sábado, maio 28, 2011

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Record - Presidente considera subida difícil, mas Rui Silva ainda mantém esperança

O presidente do Trofense, atual terceiro classificado da Liga Orangina, considera a manutenção numa "liga intermédia" inviável para um clube que "aspira mais e mantém a esperança de regressar à Liga principal".
Rui Silva não quis adiantar os valores dos prémios atribuídos aos jogadores, caso, no domingo, na última jornada, o Trofense, que vai ao Açores defrontar o Santa Clara, consiga a subida.
A equipa da Trofa terá de esperar pelo resultado de Barcelos, num jogo em que o Gil Vicente terá sempre de fazer um resultado pior para que os trofenses possam festejar, embora tal não vá ser fácil, até porque os gilistas recebem o já despromovido Fátima.
Em relação à importância da Liga principal, Rui Silva garante ser "inviável" manter um clube "da envergadura e com as ambições do Trofense" numa Liga "intermédia", como considera a Liga Orangina.
"Subir é importante para qualquer clube. Mas para as nossas aspirações ainda mais. As receitas da Liga de Honra são escassas. O futuro do clube passa por estar na Liga ou descer, porque o campeonato profissional é muito competitivo e exige receitas", disse à Agência Lusa Rui Silva.
O dirigente rejeitou a ideia de que no domingo seja necessário esperar por um "milagre" e frisou: "É preciso ganhar ao Santa Clara e esperar que o Gil empate. Não é nada de outro mundo. É apenas muito difícil".
Rui Silva, a exemplo do treinador Porfírio Amorim, referiu que "a haver justiça no futebol, o Trofense não necessitava de passar por esta angústia na última jornada" e justificou.
"Em lances fulcrais falhamos, mas também fomos prejudicados. Gostava de voltar à Liga, porque é o lugar que o clube merece e porque é uma Liga com outro entusiasmo. Reajustes? Claro que teremos de fazer, mas serão pequenos, a estrutura está montada e pronta. Temos ótimos profissionais", afirmou.
Sobre obras no estádio e renovação do plantel, Rui Silva considerou ser "cedo para falar", a par de uma eventual saída da direção, como ameaçou fazer a meio do campeonato, dizendo-se "cansado".
Caso suba, o Trofense não será um estreante entre os grandes da Liga. Porfírio Amorim (na foto) lembra a forma como a Trofa "mexeu" e "se mobilizou" na época 2008/2009 para confirmar as palavras do presidente. "Acredito que é possível. Sou um homem de fé!", disse o técnico.
"Não há milagres ou se faz ou não se faz. Vamos preocupar-nos apenas com o nosso jogo. Depois analisaremos os outros campos. A equipa está motivada. Quem viu aqueles homens treinar esta semana não acredita que estão a três treinos do fim da época. Esta equipa tem sido exemplar, mas praticar o melhor futebol nem sempre é suficiente", concluiu o treinador trofense.

O Jogo - Rui Silva recusa atirar a toalha

O Trofense parte em clara desvantagem para a última jornada em relação ao Gil Vicente, mas o presidente Rui Silva continua a acreditar na subida, rejeitando a ideia de que é necessário um milagre. "É preciso ganhar ao Santa Clara e esperar que o Gil empate. Não é nada de outro mundo. É apenas muito difícil", afirmou ontem o líder do clube da Trofa à Lusa, considerando ainda que "a haver justiça no futebol, o Trofense não necessitava de passar por esta angústia na última jornada". "Em lances fulcrais, falhámos, mas também fomos prejudicados", explicou.
Rui Silva falou ainda sobre a importância de o clube subir. "Gostava de voltar à I Liga, porque é o lugar que o clube merece e é um campeonato com outro entusiasmo. É inviável manter um clube da envergadura e com as ambições do Trofense numa liga intermédia", frisou o dirigente, confirmando reajustes na próxima época. "Claro que teremos de os fazer, mas serão pequenos, pois a estrutura está montada e pronta. Temos óptimos profissionais", disse. Já o treinador, Porfírio Amorim sublinha que o Trofense "só se vai preocupar com o seu jogo amanhã" e garante uma equipa "motivada" nos Açores, onde o lateral-direito João Dias poderá jogar, depois de ontem ser sido reintegrado nos trabalhos sem limitações.

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