quinta-feira, junho 28, 2012

FPF | Adeus ao Euro

A Selecção Nacional falhou por pouco a presença na final do UEFA EURO 2012 ao ser derrotado pela Espanha, por 4-2, no desempate por grandes penalidades, após o nulo verificado ao fim de 120 minutos em Donetsk.

Num desafio com escassas oportunidades de golo, a Espanha - campeã europeia e mundial e sem perder há 18 jogos oficiais - nunca conseguiu escapar da teia bem montada por Portugal, mas foi mais feliz na lotaria dos penalties. Rui Patrício e Iker Casillas defenderam as tentativas de Xabi Alonso e João Moutinho e, depois de Sergio Ramos ter marcado friamente a sua conversão num lance que imortalizou Antonin Panenka, Bruno Alves acertou na trave e Cesc Fàbregas pôs os espanhóis com a possibilidade de ganharem o terceiro título seguido em grandes torneios.

Os pensamentos antes do iní­cio do encontro foram para Miki Roqué - defesa do Real Betis Balompié falecido no domingo passado, aos 23 anos, devido a um cancro -, uma vez que a Espanha pediu, perto do arranque da partida, para os seus jogadores envergarem uma braçadeira negra em sua homenagem. Com o antigo jogador do Liverpool FC na mente, os espanhóis tomaram a iniciativa e o primeiro lance de perigo veio talvez de um jogador improvável, aos nove minutos, quando o lateral-direito Álvaro Arbeloa aproveitou a indecisão de Alves no alí­vio e rematou à entrada da área por cima da trave.

Sem Cesc Fàbregas nem Fernando Torres, Vicente del Bosque apostou na envergadura física do avançado Álvaro Negredo para fazer frente à dupla de centrais Pepe e Bruno Alves, enquanto Hugo Almeida liderou o ataque de Portugal, no qual se notou maior actividade inicial no flanco esquerdo, o de Cristiano Ronaldo e Fábio Coentrão. Duas arrancadas do capitão dos lusitanos sem consequências fizeram animar o público, antes da "roja" sacudir o marasmo a dois minutos da meia-hora. Negredo segurou bem o esférico na área, deixou em Xavi Hernández e este de pronto em Andrés Iniesta, só que o seu pontapé em arco errou o alvo.

Portugal criou perigo numa perda de bola espanhola na saída da sua área. João Moutinho recuperou-a e deu-a a Ronaldo, mas o remate do nº7 saiu perto do poste da baliza de Iker Casillas e a etapa inicial chegou ao fim sem qualquer defesa efectuada pelos dois guarda-redes.

Após o reatamento, Del Bosque tentou dar maior mobilidade ao ataque e abdicou de Negredo para voltar a utilizar Fábregas como "falso 9", antes de fazer entrar Pedro Rodríguez para o lugar de David Silva. Almeida teve três remates sem a direcção desejada e coube a Xavi o primeiro remate enquadrado com a baliza, a meio da etapa complementar, à figura de Rui Patrício. Aos 73 minutos, um livre frontal de Ronaldo causou apreensão a Casillas, mas o remate saiu por cima.

Cada vez mais com o espectro do prolongamento no horizonte, o encontro entrou numa fase de pouco risco por parte de ambas as formações e só novo livre directo de Ronaldo levou perigo à baliza da Espanha, já depois de Néson Oliveira ter substituído Almeida. A um minuto do fim, Ronaldo teve a melhor possibilidade de Portugal numa transição rápida de Raul Meireles, mas o extremo não acertou com a baliza. Aliás, a evidenciar a boa organização de ambos os contendores, o desafio chegou ao tempo extra somente com um remate ao alvo, o de Xavi aqui referido.

Aos 104 minutos, Patrí­cio negou o golo a Iniesta no culminar de uma jogada de insistência de Pedro, antes de um livre de Sergio Ramos passar rente ao ferro e o guardião português esteve outra vez em destaque ao deter, com a mão direita, um remate cruzado rasteiro de Navas em plena área. Pouco tempo depois terminou a contenda.

2 comentários:

Anónimo disse...

o reguila é melhor que o hugo almeida. Que vergonha de avançado.

Anónimo disse...

Portugaaaaaaalll... Acima de tudo parabéns á nossa selecção pois foram uns bravos guerreiros...