quinta-feira, junho 07, 2012

À conquista da Europa | Ricardo Quaresma

B.I.
Nome: Ricardo Andrade Quaresma Bernardo
Data de nascimento: 26-09-1983 (28 anos)
Naturalidade: Lisboa
Altura: 1,73 m
Peso: 67 kg
Posição: Avançado
Internacionalizações: 35
Golos: 3

Raça, rebeldia e técnica valeram a Ricardo Quaresma as alcunhas de Mustang ou de Harry Potter. Famoso pelas suas trivelas (remates com a parte exterior do pé), o actual jogador do Besiktas tem tardado em impor-se no futebol mundial e na selecção nacional. E tudo apontava para que a história fosse diferente – houve inclusive quem lhe augurasse um futuro mais risonho do que o de Cristiano Ronaldo.

Oriundo de uma família com genes futebolísticos (que o convenceu na sua adolescência a optar pelo futebol em vez do hóquei em patins), Ricardo Quaresma nasceu para a modalidade no Desportivo Domingos Sávio de Campo de Ourique, bairro de Lisboa onde morava, e com apenas oito anos ingressou nas escolinhas do Sporting. Sagrou-se campeão nacional nos vários escalões e conquistou o título europeu de sub-16 com a selecção portuguesa.

Aos 17 anos, pela mão de Laszlo Bölöni, estreou-se na primeira equipa do Sporting – frente ao FC Porto. Na época seguinte (2002/03) confirmou todas as suas potencialidades e foi titular indiscutível na formação leonina.

Aos 28 anos, Quaresma tem pouco mais de três dezenas de internacionalizações (35) e falhou as fases finais do Euro 2004 e dos mundiais de 2006 e 2010. Apenas marcou presença no Euro 2008. Este registo inglório deve-se em grande parte à sua dificuldade em se impor nos clubes por onde tem passado fora de Portugal.
Em 2003, com 20 anos, saiu do Sporting e ingressou no Barcelona numa transferência que rendeu aos cofres leoninos seis milhões de euros e o empréstimo por quatro épocas do brasileiro Fábio Rochemback. Quaresma chegou ao clube catalão ao mesmo tempo que Ronaldinho Gaúcho mas entrou em conflito com o treinador Frank Rijkaard e foi pouco utilizado. A solução passava pela saída e assim no final da primeira época no Barça transferiu-se para o FC Porto (englobado no negócio Deco).
De azul e branco regressou aos velhos tempos, ou seja, a deslumbrar nos relvados – foi considerado em mais do que uma ocasião o melhor jogador do campeonato – e a ganhar títulos.
Em 2008, emigrou novamente, desta feita para o Inter de Milão de José Mourinho. E voltaram as dificuldades. Quaresma foi infeliz em Milão e no mercado de Inverno foi cedido pelo clube milanês ao Chelsea, então orientado por Luiz Felipe Scolari. Mas em Londres também revelou inadaptação e regressou a San Siro. Seguiu-se mais uma época “perdida” e em 2010 o Inter transferiu-o para o Besiktas.
Na Turquia retomou o trilho do êxito e é idolatrado pelos adeptos do seu clube.

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