Estivemos á conversa com André Viana, mais um jogador que traçou triunfalmente o seu caminho pelas camadas jovens do CD Trofense e que por essa razão teve uma merecida chamada á equipa sénior profissional do nosso clube. Nas três épocas que alinhou pela nossa equipa, efectou 26 jogos e marcou 2 golos. Mais recentemente o azar bateu-lhe á porta (rotura do ligamento cruzado)...mas ele promete voltar mais forte e mais ambicioso que nunca, para então ajudar a equipa da Trofa!
Quem é?
Nacionalidade: Portuguesa
Data de nascimento: 27-12-1992 (21 anos)
Naturalidade: Trofa
Posição: Médio Centro/Médio Ofensivo
Altura: 1,81 cm
Peso: 74 kg
Equipa: CD Trofense
AV: Quando tinha 5 anos , jogava pela escola do Paranho num torneio em que o Trofense também participava. Na altura, o Sr. Jacinto (ligado á formação do Trofense), convidou-me para ir treinar para a formação do clube para então evoluir como jogador. E assim ingressei na formação deste grande clube.
ST: Qual a opinião que tens sobre o complexo do CDT em Paradela? Achas que o mesmo tem as condições necessárias para a formação de jogadores?
AV: A minha opinião é que o complexo do CDT em Paradela, tem todas as condições reunidas para formar jovens de grande qualidade, tanto a nível profissional como a nível pessoal.
ST: Quantos anos jogas-te no complexo? Como eram as condições na tua altura?
AV: Joguei 11 anos na formação do Trofense. Até á minha integração nos juvenis, jogava em pelado onde aprendi muito, arranhei pernas, braços, etc. Aprendi muito a dar valor ao facto de hoje em dia os jovens, desde escolinhas, terem um relvado sintéctico onde podem melhorar o seu processo de evolução com mais facilidade.
ST: Qual é a tua opinião sobre quem está a dirigir a formação do clube?
AV: A formação desde sempre teve pessoas sérias. Tanto a nível de treinadores, directores e departamento médico. É claro que, com o avançar do tempo, as condições vão melhorando. Tive a oportunidade de trabalhar com o director actual do departamento de formação e são pessoas com grandes ambições.
ST: Durante a tua formação, alguma vez sentis-te que os pais e directores tinham muita "força" na hora do treinador escolher quem jogava?
AV: Não. Apesar de muita gente achar que sim, na minha opinião, quem trabalha todos os dias á procura do seu lugar, é sempre recompensado. E assim deve ser o pensamento, tanto na formação como em sénior.
ST: Acreditas que a formação do CD Trofense já tem tudo o que é preciso para vingar no futebol profissional, ou por outro lado és da opinião que se tem de dar tempo, para mais tarde recolher os "frutos?
AV: Eu penso que há sempre espaço para melhorar, até porque nada é perfeito. Há sempre algo a melhorar mas a academia, possui muitas condições para evoluir um jovem para mais tarde ingressar no futebol profissional. Não é por acaso que nosso capitão Tiago (da nossa formação), ter tido a carreira que teve. O Serginho (actual jogador do Arouca), O Dani (actual jogador do Olhanense), o Tiago Mesquita, o Ricardo(GR), o Jorge Inocêncio, etc. Todos a actuar no futebol profissional.
ST: Sempre tiveste apoio dos treinadores e directores que fizeram parte da formação do clube? Quem foi a pessoa mais importante para ti e que mais te ajudou, durante a mesma?
AV: Sempre tive o apoio de toda a gente. Era um jogador em que depositavam muitas esperanças. Tenho a agradecer a todas as pessoas que passaram pela formação, mas se tivesse de escolher uma pessoa que me marcou, sem dúvida seria o meu treinador dos Juniores, Prof. Jorge Gonçalves.
ST: Qual é o treinador a nível da formação, de quem tu mais te recordas? E porquê?
AV: Como já disse na pergunta anterior, o Prof. Jorge Gonçalves porque, tanto me ajudou a ser melhor jogador em termos técnicos como, fundamentalmente, a nível psicológico.
ST: Fizes-te a tua formação toda ao serviço do CD Trofense. Que balanço fazes da mesma?
AV: O balanço que faço é excelente. Sempre tive grande rendimento em todos os anos. Uns mais, outros menos, mas no global foi excelente.
ST: A tua família sempre te apoiou quanto a quereres seguir uma carreira como jogador profissional de futebol?
AV: A minha família sempre me apoiou em todos os jogos. Durante os meus 11 anos de futebol, os meus pais falharam apenas 2 jogos. Foram o pilar do meu crescimento.
ST: No dia 31/07/2011 fizeste a tua estreia pelo plantel profissional do CD Trofense, num jogo a contar para a Taça da Liga frente ao Leixões (1-1). Tinhas o sonho de jogar como sénior do CD Trofense? Estavas nervoso? O que sentis-te nesse dia?
AV: Sim era um sonho realizado. Estava um pouco nervoso sim, mas com o decorrer do tempo passou tudo. Senti um orgulho enorme em representar o meu clube numa competição profissional. Foi um dia especial para mim.
ST: Como foste recebido no seio da equipa? Sempre te ajudaram?
AV: Fui muito bem recebido. O grupo era fantástico, com jogadores de enorme qualidade e com passados de glória. Fiz grandes amigos, alguns dos quais ainda mantenho contacto.
ST:O salto de júnior para jogador sénior e a nível profissional foi muito complicado?
AV: Sim foi muito complicado. A diferença competitiva é enorme, mas tive pessoas que me ajudaram sempre a ultrapassar esse e qualquer obstáculo.
ST: Na época seguinte estreaste-te a marcar pelo CD Trofense no jogo frente ao U.Madeira na 42ª e última jornada da 2ª Liga. Descreve-nos esse momento:
AV: Foi um momento excelente. Era um jogo que já não influenciava a descida de divisão, e o mister Micael Sequeira deu-me uma oportunidade, quando seria o meu único jogo nessa época. Respondi da melhor maneira e com uma boa exibição na minha opinião.
ST: Esta época (que é a tua terceira consecutiva ao serviço do clube) jogas-te 12 jogos e depois
enfrentas-te uma grande contrariedade (grave lesão). Esperavas ter jogado mais? Como tens enfrentado a lesão?
AV: Um jogador com ambição espera sempre jogar mais, até porque trabalho todos os dias para conquistar o meu lugar. Mas quando se tem jogadores da mesma posição como o Hélder Sousa, um dos melhores do nosso campeonato, temos que ter mais paciência. Continuar a trabalhar para, quando a oportunidade chegar, responder da melhor maneira. Quanto á lesão...foi a pior coisa que já me aconteceu. Quem me conhece bem, sabe que detesto estar impedido de praticar aquilo que mais gosto de fazer. Mas não baixei os braços, continuo a trabalhar todos os dias para recuperar bem e o mais rapidamente possível. Estou ansioso que chegue a próxima época.
ST: O clube tem as condições necessárias a nível de departamento médico para recuperar da melhor maneira os jogadores do plantel? Ou achas que é preciso um pouco mais de investimento?
AV: O clube tem muito boas condições e grandes profissionais, para recuperar quaisquer tipos de lesões. Não precisam de investimento a esse nível.
ST: Quem são as pessoas que te têm ajudado mais a enfrentar e a superar esta lesão, tanto a nível de clube, como familiar?
AV: Em primeiro lugar gostaria de agradecer ao Dr. Cruz de Melo. Foi o médico que me operou, e com grande sucesso. Em segundo, ao Enfermeiro Júlio porque é com ele, que realizo a fisioterapia todos os dias. Em terceiro aos meus pais e á minha namorada por me terem ajudado na fase em que estava dependente de outros para realizar as tarefas habituais do dia-a-dia.
ST: Passando novamente para os bons momentos, como foi ter apontado o teu 2º golo ao serviço do CD Trofense frente á equipa B do Sporting CP esta temporada? A quem dedicas-te o golo na altura?
AV: Foi o momento grande da minha vida até agora. Nada me vai fazer esquecer aquele momento. Pena não ter sido suficiente para a vitória nesse dia. Mas marcar aquele golo, perante os sócios do nosso clube foi inexplicável.
A dedicatória tem uma história algo caricata. A minha namorada emigrou para Inglaterra para exercer enfermagem no inicio do ano. Na quinta feira da semana do jogo com o Sporting B, fui comprar uma t-shirt com a foto dela para, no caso de o mister Porfirio me escolher para jogar e marcar um golo, dedicar-lhe o golo através da Sporttv. Só que no dia a seguir (Sexta-Feira), ela aparece-me de surpresa em casa. Então foi ver o jogo ao estádio e correu tudo muito bem.
ST: Depois três épocas como jogador profissional do clube, sentes-te mais maduro? O que sentes que tenha mudado em ti desde o primeiro jogo como profissional em 2011?
AV: Claro que me sinto mais maduro com o passar do tempo. Melhorei em todos os aspectos, principalmente na intensidade de jogo.
ST: Que balanço fazes do teu percurso a nível profissional no CD Trofense desde a tua estreia? Qual foi o teu melhor momento? E o pior?
AV: Faço um balanço positivo, porque sempre que fui chamado a equipa, respondi bem na minha opinião. O melhor momento sem dúvida foi o golo que apontei frente ao Sporting. O pior foi a lesão deste ano.
ST: Já passaram vários treinadores pelo CD Trofense, desde a tua estadia no plantel profissional. Qual foi o que te marcou mais pela positiva? E porquê?
AV: Todos á sua maneira me marcaram. Não tenho nenhum que destacaria, até porque têm maneiras diferentes de trabalhar. São todos grandes profissionais.
ST: Gostavas de continuar a vestir a camisola do CD Trofense por muitos anos? O que significa o mesmo para ti?
AV: Claro que sim. É o clube do meu coração e nunca virarei as costas a este clube. O Trofense deu-me muito na minha vida. Tanto a nível de crescimento como jogador, a nível pessoal, ao facto de ter feito muitos amigos, etc. Este clube está ligado á minha vida!
ST: O que desejas para o futuro do clube?
AV: Desejo que o clube continue a crescer e a lutar por objectivos cada vez mais altos.
ST: Como avalias todos os profissionais(roupeiro, massagistas, tratador de relva, operador de loja/secretaria..etc) que trabalham em prol do CD Trofense?
AV: Existe amizade e bom ambiente entre todos! São todos grandes profissionais dentro da sua área. Somos como uma família.
ST: Neste momento estás a frequentar um "curso" de Engenharia Informática. Consegues conciliar os estudos e o futebol da melhor maneira? Pensas no futuro para além do futebol?
AV: Sim consigo conciliar bem , até porque estudo á noite no Porto. Não é fácil, é preciso força de vontade, mas o meu pai sempre me disse que os estudos estão sempre em primeiro lugar, para então pensar num futuro além do futebol, porque nunca sabemos o dia de amanhã.
ST: O futebol hoje e mais que nunca, além de um desporto é um negócio que envolve milhões. És da opinião que actualmente um jogador não vai a lado nenhum sem um empresário? Achas que os mesmos (empresários) são benéficos ou não para o futebol?
AV: O facto de um jogador ter empresário, ajuda claramente. Mas penso que um jogador sem empresário também pode chegar longe. Eu sou da opinião que um jogador se trabalhar arduamente todos os dias, com ou sem empresário pode chegar ao topo. É claro que com um "empurrãozinho" chega-se mais rápido.
ST: E os jovens jogadores, achas que se perdem quando vêm os "cifrões" á sua frente, ou depende de quem os rodeia?
AV: Depende da forma de ser dessa pessoa e dos que os rodeiam. Para alguns precisam de acompanhamento, outros atingem uma maturidade tal, que se controlam.
ST: Alguma vez sentis-te que alguém se tenha aproximado de ti apenas por interesse? E de colegas teus?
AV: Não.
ST: O que achas que falta ao jovem jogador português para ter mais espaço nas equipas portuguesas? Achas que a fama sobe-lhes demasiado á cabeça? Ou apenas existe uma "discriminação" aos jogadores nacionais em detrimento de alguns estrangeiros de igual ou pior valor por vezes?
AV: Penso que o que falta ao jogador português são as oportunidades. Sou um defensor sério do jogador português.
ST: Qual o clube que mais gostarias de representar em Portugal? E no estrangeiro?
AV: Em Portugal o Benfica. No estrangeiro, o Liverpool.
ST: Revela-nos um jogo que mais te tenha marcado pela positiva e outro pela negativa:
AV: Pela positiva o jogo com o Sporting B este ano. Pela negativa o jogo que perdemos 7-1 com o Moreirense.
ST: Tens algum jogador com o qual te identifiques e te sirva de exemplo?
AV: Sim tenho. No clube o Tiago e o Helder. São duas referências. A nível internacional, o Zidane.
ST: Que conselho deixas aos jovens jogadores da formação do CD Trofense?
AV: Que nunca desistam do seu sonho.
ST: Que palavras deixas aos sócios e simpatizantes do CD Trofense?
AV: Uma palavra de agradecimento e que continuem a apoiar o clube porque o futebol sem adeptos não é futebol.
Curiosidades:
Número preferido: 10
Um livro que o tenha marcado: Não gosto de ler
Um filme que não esquece: A Trilogia do Senhor dos Anéis
Musica ou cantor(a) preferido(a): Eminem
Uma cor que goste: Azul
O maior sonho: Ser feliz
Cidade que volta sempre: Trofa
A viagem que falta fazer: Miami
Um Herói: O meu pai
Jogador que mais admira: Zinédine Zidane
Objecto de estimação: Não tenho
Um ritual: Não tenho
Como ocupa os tempos livres: Namorada, amigos, praia, piscina, etc..
Um programa de TV preferido: Shark Tank
Comida que não resiste: Arroz de cabidela
AV: O balanço que faço é excelente. Sempre tive grande rendimento em todos os anos. Uns mais, outros menos, mas no global foi excelente.
ST: A tua família sempre te apoiou quanto a quereres seguir uma carreira como jogador profissional de futebol?
AV: A minha família sempre me apoiou em todos os jogos. Durante os meus 11 anos de futebol, os meus pais falharam apenas 2 jogos. Foram o pilar do meu crescimento.
ST: No dia 31/07/2011 fizeste a tua estreia pelo plantel profissional do CD Trofense, num jogo a contar para a Taça da Liga frente ao Leixões (1-1). Tinhas o sonho de jogar como sénior do CD Trofense? Estavas nervoso? O que sentis-te nesse dia?
AV: Sim era um sonho realizado. Estava um pouco nervoso sim, mas com o decorrer do tempo passou tudo. Senti um orgulho enorme em representar o meu clube numa competição profissional. Foi um dia especial para mim.
ST: Como foste recebido no seio da equipa? Sempre te ajudaram?
AV: Fui muito bem recebido. O grupo era fantástico, com jogadores de enorme qualidade e com passados de glória. Fiz grandes amigos, alguns dos quais ainda mantenho contacto.
ST:O salto de júnior para jogador sénior e a nível profissional foi muito complicado?
AV: Sim foi muito complicado. A diferença competitiva é enorme, mas tive pessoas que me ajudaram sempre a ultrapassar esse e qualquer obstáculo.
ST: Na época seguinte estreaste-te a marcar pelo CD Trofense no jogo frente ao U.Madeira na 42ª e última jornada da 2ª Liga. Descreve-nos esse momento:
AV: Foi um momento excelente. Era um jogo que já não influenciava a descida de divisão, e o mister Micael Sequeira deu-me uma oportunidade, quando seria o meu único jogo nessa época. Respondi da melhor maneira e com uma boa exibição na minha opinião.
ST: Esta época (que é a tua terceira consecutiva ao serviço do clube) jogas-te 12 jogos e depois
AV: Um jogador com ambição espera sempre jogar mais, até porque trabalho todos os dias para conquistar o meu lugar. Mas quando se tem jogadores da mesma posição como o Hélder Sousa, um dos melhores do nosso campeonato, temos que ter mais paciência. Continuar a trabalhar para, quando a oportunidade chegar, responder da melhor maneira. Quanto á lesão...foi a pior coisa que já me aconteceu. Quem me conhece bem, sabe que detesto estar impedido de praticar aquilo que mais gosto de fazer. Mas não baixei os braços, continuo a trabalhar todos os dias para recuperar bem e o mais rapidamente possível. Estou ansioso que chegue a próxima época.
ST: O clube tem as condições necessárias a nível de departamento médico para recuperar da melhor maneira os jogadores do plantel? Ou achas que é preciso um pouco mais de investimento?
AV: O clube tem muito boas condições e grandes profissionais, para recuperar quaisquer tipos de lesões. Não precisam de investimento a esse nível.
ST: Quem são as pessoas que te têm ajudado mais a enfrentar e a superar esta lesão, tanto a nível de clube, como familiar?
AV: Em primeiro lugar gostaria de agradecer ao Dr. Cruz de Melo. Foi o médico que me operou, e com grande sucesso. Em segundo, ao Enfermeiro Júlio porque é com ele, que realizo a fisioterapia todos os dias. Em terceiro aos meus pais e á minha namorada por me terem ajudado na fase em que estava dependente de outros para realizar as tarefas habituais do dia-a-dia.
ST: Passando novamente para os bons momentos, como foi ter apontado o teu 2º golo ao serviço do CD Trofense frente á equipa B do Sporting CP esta temporada? A quem dedicas-te o golo na altura?
AV: Foi o momento grande da minha vida até agora. Nada me vai fazer esquecer aquele momento. Pena não ter sido suficiente para a vitória nesse dia. Mas marcar aquele golo, perante os sócios do nosso clube foi inexplicável.
A dedicatória tem uma história algo caricata. A minha namorada emigrou para Inglaterra para exercer enfermagem no inicio do ano. Na quinta feira da semana do jogo com o Sporting B, fui comprar uma t-shirt com a foto dela para, no caso de o mister Porfirio me escolher para jogar e marcar um golo, dedicar-lhe o golo através da Sporttv. Só que no dia a seguir (Sexta-Feira), ela aparece-me de surpresa em casa. Então foi ver o jogo ao estádio e correu tudo muito bem.
ST: Depois três épocas como jogador profissional do clube, sentes-te mais maduro? O que sentes que tenha mudado em ti desde o primeiro jogo como profissional em 2011?
AV: Claro que me sinto mais maduro com o passar do tempo. Melhorei em todos os aspectos, principalmente na intensidade de jogo.
ST: Que balanço fazes do teu percurso a nível profissional no CD Trofense desde a tua estreia? Qual foi o teu melhor momento? E o pior?
AV: Faço um balanço positivo, porque sempre que fui chamado a equipa, respondi bem na minha opinião. O melhor momento sem dúvida foi o golo que apontei frente ao Sporting. O pior foi a lesão deste ano.
ST: Já passaram vários treinadores pelo CD Trofense, desde a tua estadia no plantel profissional. Qual foi o que te marcou mais pela positiva? E porquê?
AV: Todos á sua maneira me marcaram. Não tenho nenhum que destacaria, até porque têm maneiras diferentes de trabalhar. São todos grandes profissionais.
ST: Gostavas de continuar a vestir a camisola do CD Trofense por muitos anos? O que significa o mesmo para ti?
AV: Claro que sim. É o clube do meu coração e nunca virarei as costas a este clube. O Trofense deu-me muito na minha vida. Tanto a nível de crescimento como jogador, a nível pessoal, ao facto de ter feito muitos amigos, etc. Este clube está ligado á minha vida!
ST: O que desejas para o futuro do clube?
AV: Desejo que o clube continue a crescer e a lutar por objectivos cada vez mais altos.
ST: Como avalias todos os profissionais(roupeiro, massagistas, tratador de relva, operador de loja/secretaria..etc) que trabalham em prol do CD Trofense?
AV: Existe amizade e bom ambiente entre todos! São todos grandes profissionais dentro da sua área. Somos como uma família.
ST: Neste momento estás a frequentar um "curso" de Engenharia Informática. Consegues conciliar os estudos e o futebol da melhor maneira? Pensas no futuro para além do futebol?
AV: Sim consigo conciliar bem , até porque estudo á noite no Porto. Não é fácil, é preciso força de vontade, mas o meu pai sempre me disse que os estudos estão sempre em primeiro lugar, para então pensar num futuro além do futebol, porque nunca sabemos o dia de amanhã.
ST: O futebol hoje e mais que nunca, além de um desporto é um negócio que envolve milhões. És da opinião que actualmente um jogador não vai a lado nenhum sem um empresário? Achas que os mesmos (empresários) são benéficos ou não para o futebol?
AV: O facto de um jogador ter empresário, ajuda claramente. Mas penso que um jogador sem empresário também pode chegar longe. Eu sou da opinião que um jogador se trabalhar arduamente todos os dias, com ou sem empresário pode chegar ao topo. É claro que com um "empurrãozinho" chega-se mais rápido.
ST: E os jovens jogadores, achas que se perdem quando vêm os "cifrões" á sua frente, ou depende de quem os rodeia?
AV: Depende da forma de ser dessa pessoa e dos que os rodeiam. Para alguns precisam de acompanhamento, outros atingem uma maturidade tal, que se controlam.
ST: Alguma vez sentis-te que alguém se tenha aproximado de ti apenas por interesse? E de colegas teus?
AV: Não.
ST: O que achas que falta ao jovem jogador português para ter mais espaço nas equipas portuguesas? Achas que a fama sobe-lhes demasiado á cabeça? Ou apenas existe uma "discriminação" aos jogadores nacionais em detrimento de alguns estrangeiros de igual ou pior valor por vezes?
AV: Penso que o que falta ao jogador português são as oportunidades. Sou um defensor sério do jogador português.
ST: Qual o clube que mais gostarias de representar em Portugal? E no estrangeiro?
AV: Em Portugal o Benfica. No estrangeiro, o Liverpool.
ST: Revela-nos um jogo que mais te tenha marcado pela positiva e outro pela negativa:
AV: Pela positiva o jogo com o Sporting B este ano. Pela negativa o jogo que perdemos 7-1 com o Moreirense.
ST: Tens algum jogador com o qual te identifiques e te sirva de exemplo?
AV: Sim tenho. No clube o Tiago e o Helder. São duas referências. A nível internacional, o Zidane.
ST: Que conselho deixas aos jovens jogadores da formação do CD Trofense?
AV: Que nunca desistam do seu sonho.
ST: Que palavras deixas aos sócios e simpatizantes do CD Trofense?
AV: Uma palavra de agradecimento e que continuem a apoiar o clube porque o futebol sem adeptos não é futebol.
Curiosidades:
Número preferido: 10
Um livro que o tenha marcado: Não gosto de ler
Um filme que não esquece: A Trilogia do Senhor dos Anéis
Musica ou cantor(a) preferido(a): Eminem
Uma cor que goste: Azul
O maior sonho: Ser feliz
Cidade que volta sempre: Trofa
A viagem que falta fazer: Miami
Um Herói: O meu pai
Jogador que mais admira: Zinédine Zidane
Objecto de estimação: Não tenho
Um ritual: Não tenho
Como ocupa os tempos livres: Namorada, amigos, praia, piscina, etc..
Um programa de TV preferido: Shark Tank
Comida que não resiste: Arroz de cabidela
Legenda: ST: Sou Trofense, AV: André Viana
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