sexta-feira, junho 20, 2014

Revista Sou Trofense | Entrevista a Ricardo




Estivemos á conversa com Ricardo, o único guarda-redes vindo da formação, a actuar no plantel profissional do CD Trofense. Ele apenas realizou um jogo pelo clube nas quatro épocas que se encontra a alinhar pela nossa equipa, mas isso não o desmotiva e com 22 anos e uma longa carreira pela frente, Ricardo acabou de rubricar um novo contrato com o CD Trofense para a próxima temporada (2014/15) e promete dar luta por um lugar na baliza do clube!

Quem é?

Nome: Ricardo Miguel Silva Araújo
Nacionalidade: Portuguesa
Data de nascimento: 09-03-1992 (22 anos)
Naturalidade: Vila Nova de Famalicão
Posição: Guarda-redes
Altura: 1,82 cm
Peso: 74 kg
Equipa: CD Trofense

ST: Como ingressas-te no CD Trofense?
R: Na altura tinha 9 anos e representava o CRB (futsal) e o meu treinador (Sr. Tiago) sugeriu que eu fosse fazer uns treinos ao complexo desportivo de Paradela. Ao fim de alguns treinos propuseram-me que ficasse. E assim começou a minha formação no Trofense.

ST: Qual a opinião que tens sobre o complexo do CDT em Paradela? Achas que o mesmo tem as condições necessárias para a formação de jogadores?
R: O complexo desportivo do CDT em Paradela tem condições ótimas para a prática de futebol. Tem dois campos sintéticos (um campo de 11 e outro campo de 7) e está liderado por pessoas extremamente profissionais e competentes. A formação com estas condições e com estas pessoas têm tudo para ter uma formação de qualidade sucesso tanto a nível desportivo como pessoal.

ST: E quanto á posição de guarda-redes, o clube tem as condições e pessoas certas para a formação dos mesmos? Existem muitos treinos específicos?
R: Nisso sou um pouco suspeito, já que estou envolvido neste projecto. O coordenador de guarda-redes (Daniel) está inserido com os guarda-redes que competem no futebol de 11 e eu no futebol de 7. O Daniel é um jovem com muita vontade e disponibilidade que está à frente deste projecto, com mérito próprio e fruto do seu trabalho. Os treinos específicos são feitos diariamente o que dá sempre parra acompanhar o progresso dos guarda-redes.

ST: Quantos anos jogas-te no complexo? Como eram as condições na tua altura? Quem eram os jogadores com mais qualidade que jogaram contigo?
R: Comecei a jogar no complexo quando tinha 9 anos. Na altura as condições não eram tão boas como as que temos hoje. Existiam os mesmos dois campos (um de futebol 7 e outro de 11) mas os campos eram pelados. No inverno era terrível, acumulava-se muita àgua na zona do guarda-redes e não era muito agradável quando íamos ao chão.
A nível de grupo éramos muito equilibrados, pois tínhamos uma grande equipa. Contudo, os jogadores que assinaram na mesma altura que eu pelo Trofense foram: André Viana e o Fábio Moura, que foram sempre referências no departamento de futebol e os atletas que sempre se destacaram na minha equipa.

ST: Qual é a tua opinião sobre quem está a dirigir a formação do clube?
R: As pessoas que estão à frente do departamento de formação são extremamente competentes e profissionais. Estas pessoas não se dedicam apenas ao sucesso desportivo mas também ao sucesso escolar. Este ano os mais novos tiveram uma caderneta, que ajudaria a perceber como estaria o rendimento escolar. Foi uma ideia que ajudou a aproximação escolar/futebol. Estas pessoas sabem perfeitamente o que é estar à frente de um projecto tão importante que leva ao desenvolvimento de um jovem a nível pessoal e profissional.

ST: Durante a tua formação, alguma vez sentiste que os pais e directores tinham muita "força" na hora do treinador escolher quem jogava?
R: Na minha formação nunca existiu isso. Os treinadores sempre tiveram o poder de escolha, sem qualquer pressão.

ST: Acreditas que a formação do CD Trofense já tem tudo o que é preciso para vingar no futebol profissional, ou por outro lado és da opinião que se tem de dar tempo, para mais tarde recolher os "frutos"?
R: O Trofense nos últimos anos tem evoluído muito, já não é aquele Trofense de à 10, 20 anos atrás que existia de vez em quando um jogador a vingar no mundo do futebol. Hoje em dia já se forma 2 a 3 jogadores por ano para fazer parte do futebol profissional. Isto, mostra bem o trabalho desenvolvido na formação. Contudo, tem-se de dar tempo ao formante e oportunidades para que este consiga vingar no futebol. Serginho é um dos melhores exemplos que demostra bem isso.

ST: Sempre tiveste apoio dos treinadores e directores que fizeram parte da formação do clube? Quem foi a pessoa mais importante para ti e que mais te ajudou, durante a mesma?
R: Os treinadores e directores são muito importantes no apoio a uma equipa/ jogador. Eles são os primeiros a dar-nos força e coragem para continuarmos e nunca desistirmos. Felizmente sempre pude contar com todos eles, sem excepção. A pessoa mais importante, que nunca me falhou com nada e sempre me disse para a frente é que é caminho, foi o meu pai pois ele fez parte do projecto como director.

ST: Qual é o treinador a nível da formação, de quem tu mais te recordas? E porquê?
R: Na minha formação passei sempre por treinadores que me marcaram. Cada um à sua maneira, mas sempre pelo lado positivo. Seria injusto dizer um nome e ao mesmo tempo muito complicado. Posso dizer que tive as pessoas certas nos momentos certos a cada passo da minha formação.

ST: Fizeste a tua formação toda ao serviço do CD Trofense. Que balanço fazes da mesma?
R: A minha formação no Trofense foi muito positiva. Como jogador evolui imenso, e o facto de ter jogado muito proporcionou-me isso mesmo. E não só evolui como jogador, a nível pessoal também. Exemplo disso foi que desde aí tornei-me mais responsável.

ST: A tua família sempre te apoiou quanto a quereres seguir uma carreira como guarda-redes e profissional de futebol?
R: A minha família sempre me apoiou em tudo. E não me deixavam desistir disso mesmo. Acompanharam-me desde o início e souberam que ser profissional era o meu objectivo e deixaram-me percorrer isso mesmo.

ST: Fizeste a tua estreia pelo CD Trofense no dia 13/05/12 na última jornada da 2ª Liga, num jogo frente ao Desp. Aves (vencemos 1-0). Como te sentiste na altura?
R: Lembro-me disso como se fosse hoje, o Aves precisava do jogo para subir à primeira liga. Na altura que eu entrei o jogo estava perto do fim e já estávamos a vencer por 1-0. E quando estava para entrar apenas a ansiedade me invadiu na altura.

ST: Como foste recebido no seio da equipa? Sempre te ajudaram? 
R: Fui recebido muito bem, os jogadores mais experientes como era o caso do nosso capitão (Tiago), fizeram-me sentir à vontade. Qualquer inibição ia passando com estas pessoas, uma vez que me fizeram sentir em casa.

ST: O salto de júnior para jogador sénior e a nível profissional foi muito complicado?
R: A nível de relacionamento com os outros jogadores foi fácil. Eles fazem-nos sentir como uma família. Em relação ao resto foi diferente. Foi complicado impor-me como jogador, o nível era elevado e tive “concorrentes” com outro estofo. Com isto ganhei mais experiência com eles (Marco e Trigueira) e ajudaram-me imenso em todos os processos de guarda-redes.

ST: Sempre foi um sonho exercer esta profissão, como guarda-redes? Quais foram as maiores dificuldades que enfrentas-te pelo caminho?
R: Tive o sonho de um dia ser profissional desde que comecei a jogar aos 6 anos. As minhas maiores dificuldades até concretizar esse sonho, foi alguma concorrência que me fez jogar menos até aos 15 anos. A partir daí tive a felicidade de jogar sempre e evoluir ainda mais e percorrer o sonho com menos dificuldade.

ST: O treino para um guarda-redes é muito específico. Achas que o mesmo é muito importante para a evolução de um guarda-redes?
R: É fundamental o treino específico para um guarda-redes. Esses treinos fazem evoluir imenso as capacidades de guarda-redes, desde que seja bem acompanhado.

ST: É importante que haja um treinador de guarda-redes?
R: É indispensável um treinador guarda-redes. Um treinador guarda-redes fica especificamente com os guarda-redes e ele pode fazer muito pela sua evolução. Quanto mais especializado melhor, pois vai ajudar mais.

ST: Porquê que existe pouca gente a querer ser guarda-redes? Tens alguma explicação para esse facto?
R: Hoje em dia os jovens têm como referência um Cristiano Ronaldo ou um Messi. Isso faz-lhes querer um dia ser como eles e faz com que haja menos guarda-redes.

ST: Achas que um guarda-redes tem sempre mais pressão e responsabilidade do que qualquer outro jogador, devido a que se comete um erro é o responsabilizado, ao contrário de um avançado que falha um golo e toda a gente se esquece?
R: Eu sou da opinião que todos os jogadores têm a mesma responsabilidade. Cada um deles terá de fazer o seu melhor em prol da equipa. Contudo, o erro existe é inevitável. E o guarda-redes como último jogador o erro é muito notório com que faz talvez que haja uma maior pressão sem dúvida que nessas alturas o guarda-redes é mais crucificado do que um avançado falhar um golo de baliza aberta.

ST: Um guarda-redes precisa de comunicar muito com a sua equipa para deixar a mesma segura e confortável?
R: Um guarda-redes tem uma visão do campo melhor do que outro qualquer jogador. Isso leva que o guarda-redes comunique mais. O comunicar é muito importante, pois permite à equipa estar alerta de um possível perigo. Tudo isto leva uma equipa a que seja mais segura.

ST: Na segunda-metade da época 2012/13, estives-te emprestado ao Pedras Rubras da 3ª divisão. Como viste esse empréstimo? Uma perda de tempo, ou uma oportunidade para te mostrares ao CD Trofense e ao mesmo tempo de ganhar experiência a nível sénior?
R: Como qualquer empréstimo o objectivo é para que esse jogador ganhe mais minutos e com isso adquira mais experiência. Infelizmente isso não me aconteceu já que não joguei qualquer jogo. Contudo, não foi tudo negativo e fez-me crescer principalmente como homem, já que foi um ambiente totalmente diferente, pois não conhecia ninguém. Foi uma experiência nova que num futuro pode surgir e daí já sei como reagir a toda aquela situação.

ST: Esta época, foi a tua quarta consecutiva ao serviço do clube e apenas jogas-te alguns minutos frente ao Desp. Aves, naquele que também foi o jogo da tua estreia. Esperavas ter jogado mais desde a tua subida ao plantel principal?
R: Como qualquer jogador , o seu objectivo é jogar e ajudar a sua equipa. Infelizmente apenas tive uns minutos. Mas, trabalho diariamente para inverter isso mesmo.

ST: No teu caso pessoal como reages quando não és titular ou não jogas?
R: A minha reacção é sempre focada para o trabalho, para que cada dia seja melhor. Para que no futuro isso não aconteça.

ST: És o único guarda-redes (de sempre) vindo da formação do CD Trofense a integrar o plantel profissional. Ves-te como um exemplo a seguir por todos os outros guarda-redes que neste momento representam o clube a nível de formação?
R: De certa parte sim, pois estive inserido na formação com pessoas que hoje lideram o clube e tenho muito do que eles pretendem como protótipo de guarda-redes. Isto dá para que os treinadores falem e façam ver os miúdos o meu trajecto. O que lhes proporciona ter-me como referência, para que um dia surja mais guarda-redes do Trofense a fazer parte da equipa profissional.

ST: Achas que um guarda-redes só é de grande qualidade se tiver 1,90m ou mais, ou por outro lado, achas que os guarda-redes que têm uma impulsão e elasticidade muito grande é que vão mais longe? No geral como um guarda-redes tem de ser e ter para se destacar dos outros?
R: Hoje em dia essa questão da altura é muito levantada e sinceramente não percebo bem porquê. Há pouco tempo um guarda-redes mais ou menos da minha altura (1,81m) foi considerado o melhor guarda-redes do mundo, falo de Iker Casillas. Acho que um guarda-redes destaca-se pelo seu poder de decisão, jogo de pés e jogo de mãos. Esses três pontos são fundamentais para que se diga que um guarda-redes é bom ou muito bom.

ST: Depois de cinco épocas como jogador profissional do clube, sentes-te mais maduro? O que sentes que tenha mudado em ti desde o primeiro jogo como profissional em 2011?
R: A maturidade desenvolve-se com treino e jogo. Quanto ao jogo, aqueles poucos minutos que me deram fizeram-me sentir cada vez mais seguro de mim, já que treino com jogadores de grande qualidade que me proporcionaram experiências novas todos os dias e me faz crescer como jogador e como pessoa. Basicamente foi isso que mudou. E hoje, posso dizer convictamente que sou mais maduro do que à 3 anos atràs.

ST: Que balanço fazes do teu percurso a nível profissional no CD Trofense desde a tua estreia? Qual foi o teu melhor momento? E o pior?
R: O meu percurso desde a minha estreia podia ser melhor. Mas, infelizmente não tive qualquer oportunidade para jogar. Contudo, os melhores momentos são todos aqueles treinos que posso representar o clube da minha terra e do meu coração. Os piores momentos são todos aquelas pequenas lesões que me fazem parar alguns treinos.

ST: Já passaram vários treinadores pelo CD Trofense, desde a tua estadia no plantel profissional. Qual foi o que te marcou mais pela positiva? E porquê?
R: Seria injusto destacar um pela positiva. Todos eles me marcaram de certa forma, e pela positiva.

ST: Acabas-te de renovar o teu contrato com o CD Trofense por mais uma época. O que te levou a renovar? Esperas jogar mais, e finalmente agarrar um lugar no onze do clube?
R: O facto de renovar foi acreditar neste projecto e nas pessoas que estão na direcção, para além de ser o clube do coração e da minha terra. Quanto a jogar, todos os dias trabalharei para isso e nunca vou desistir disso.

ST: Sendo um guarda-redes ainda muito jovem o que esperas alcançar nesta modalidade?
Espero ir além de uma segunda liga. Se um dia chegar à primeira liga seria já uma óptima marca na minha carreira.

ST: Na tua primeira entrevista ao nosso blog em 2010, quando tinhas 18 anos e ainda eras júnior, disseste que o teu maior sonho era ser profissional, e agora, qual é o teu maior sonho?
R: O meu maior sonho é levar o Trofense à primeira liga e representa-lo no topo da divisão de Portugal.

ST: O que desejas para o futuro do clube?
R: Desejo um futuro risonho, cheio de sucesso desportivo. Espero ainda ver e de preferência jogar na primeira liga com o Trofense.

ST: Como avalias todos os profissionais que trabalham directamente contigo, para fazerem de ti um melhor guarda-redes? Quem é que te dá mais apoio dentro do plantel profissional?
R: Como guarda-redes, trabalho mais diariamente com os treinadores de guarda-redes. Eles foram e serão sempre importantes no meu desenvolvimento. Felizmente, tive as pessoas certas que sempre pude contar a nível profissional e pessoal. Eles só com muito trabalho em casa e dentro do campo podem ajudar um guarda-redes e nisso todos eles tiveram essa vontade e disponibilidade. Eles sem dúvida foram os que me deram mais apoio para continuar a minha caminhada a nível desportivo e a eles deixo o meu agradecimento especial.

ST: Qual é a opinião que tens sobre o presidente Paulo Melro?
R: O presidente, Paulo Melro, é um homem que sabe estar e sabe o que é o futebol. É um presidente com muita vontade de ajudar o clube com dificuldades e que luta todos os dias para que nada falte. Na minha ótica é o homem certo para o clube.

ST: O futebol hoje e mais que nunca, além de um desporto é um negócio que envolve milhões. És da opinião que actualmente um jogador não vai a lado nenhum sem um empresário? Achas que os mesmos (empresários) são benéficos ou não para o futebol?
R: Um empresário hoje em dia é quase fundamental para que um jogador vingue no mundo do futebol. Nem todos os jogadores nascem com o talento do Cristiano Ronaldo e precisam dos conhecimentos dos empresários para que estes sejam mais visionados e daí dar um passo nas suas carreiras. Penso que os empresários são benéficos para o futebol, desde que sejam honestos no seu trabalho.

ST: Os salários em atraso no futebol é um tema que te preocupa?
R: Preocupa a todos os jogadores. É uma das piores coisas que podem acontecer a um jogador.

ST: Alguma vez passas-te por essa situação? Como a enfrentas-te?
R: Infelizmente já passei por isso. Contudo, como tenho a ajuda da família que está sempre comigo, tudo isso foi ultrapassado.

ST: O que achas que falta ao jovem jogador português para ter mais espaço nas equipas portuguesas? Achas que a fama sobe-lhes demasiado á cabeça? Ou apenas existe uma "discriminação" aos jogadores nacionais em detrimento de alguns estrangeiros de igual ou pior valor por vezes?
R: Acho que o jogador português por vezes é discriminado. As pessoas dão demasiada importância à nacionalidade/raça e infelizmente descuram-se da essencial do futebol. Espero que este tipo de mentalidades um dia mude, pois Portugal tem imensos jovens promissores.

ST: Qual o clube que mais gostarias de representar em Portugal? E no estrangeiro?
R: Em Portugal, gostaria de representar o Benfica e no estrangeiro o Real de Madrid.

ST: Revela-nos um jogo que mais te tenha marcado pela positiva e outro pela negativa:
R: O jogo que me marcou mais pela positiva foi nos iniciados A, contra o Rio Ave que ganhamos por 2-0. Com este resultado fizemos história e conseguimos pela primeira vez subir uma equipa da formação do Trofense para um campeonato nacional. O jogo que me marcou pela negativa foi quando era escolas A e perdi 18-1 contra o Candal. Essa foi a derrota mais pesada que sofri.

ST: Qual foi a melhor defesa que já fizes-te? E o maior "frango" que sofres-te?
R: A melhor defesa que efectuei foi quando era júnior contra o Freamunde. Tive uma rotação rápida e os reflexos apurados para evitar o golo em cima da linha. Felizmente tenho essa defesa em vídeo. O maior frango foi quando era iniciados contra a selecção da Póvoa. Um jogador tinha feito um cruzamento rasteiro e a bola passou-me pelas mãos e por baixo das minhas pernas e deixei à mercê de um jogador da Póvoa que fez golo.

ST: Tens algum guarda-redes com o qual te identifiques e te sirva de exemplo?
R: Identifico-me com Casillas é um estilo que me identifico.

ST: Quem é o melhor guarda-redes a actuar em Portugal?
R: Hoje em dia é o Oblack, acho que é o guarda-redes com mais talento a atuar em Portugal.

ST: Na hora dos jovens escolherem o clube pelo qual jogar, diz-nos porque devem eles escolher o CD Trofense em detrimento de outros?
R: Para além das ótimas condições que o Trofense oferece, as pessoas que o lideram são extremamente competentes. Estas pessoas não vão apenas fazer com que um jogador saia da sua formação com sucesso desportivo mas também com sucesso pessoal. Em suma, preocupam-se com todas as componentes de um jovem jogador para que este um dia tenha sucesso.

ST: Que conselho deixas aos jovens jogadores da formação do Trofense e que queiram ser guarda-redes?
R: A todos eles aconselho para percorrer o seu sonho e que nada os deixem de lutar por isso mesmo. Espero também que não se descurem da escola, pois essa é a base de qualquer formante.

ST: Que palavras deixas aos sócios e simpatizantes do CD Trofense?
R: Aos sócios e simpatizantes peço que não deixem de acreditar no Trofense, sobretudo nos momentos mais difíceis. Aí só os verdadeiros apoiantes dão a cara e fazem para que nós clube nos tornemos cada vez mais coesos. Peço a todos que ajudem de alguma forma. Basta por exemplo, ser sócio pagante pois todas as ajudas são importantes para a sobrevivência do clube.

Curiosidades:

Número preferido: 1
Um livro que o tenha marcado: O céu existe mesmo
Um filme que não esquece: Taken
Musica ou cantor(a) preferido(a): With Or Without You (U2)
Uma cor que goste: Azul
O maior sonho: Representar o Trofense na 1ª liga
Cidade que volta sempre: Nazaré
A viagem que falta fazer: Cuba
Um Herói: Meu pai
Jogador que mais admira: Iker Casillas
Objecto de estimação: Estrela com a foto do meu pai
Um ritual: Tocar nos postes e barra antes de cada parte começar
Como ocupa os tempos livres: Passear, ver televisão, estar com as pessoas que gosto
Um programa de TV preferido: Lago dos tubarões
Comida que não resiste: Arroz de marisco


Legenda: ST: Sou Trofense, R: Ricardo

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