CD Trofense | Entrevista do Mês - Marco

Marco André Rocha Pereira é o nome do primeiro entrevistado. Foi na época de 2006/07, que o camisola 1 ingressou no plantel Trofense e numa conversa animada, ficamos a conhecer um pouco melhor o Marco.

cdtrofense.pt: Quem é o Marco?

Marco: O Marco tem 24 anos, é solteiro. É natural de Castelo de Paiva. É tímido e está no Trofense há seis anos.

cdtrofense.pt: Como foi a tua infância?

M: Foi uma infância normal, como todas as crianças. Brincar com os amigos.

cdtrofense.pt: O que gostas de fazer nos teus tempos livres?

M: Nos tempos livres gosto de desportos motorizados, jogar futebol com os amigos. Gosto de ir até à praia. Coisas normais.

cdtrofense.pt: são os teus pratos favoritos?

M: O meu prato favorito é leitão.

cdtrofense.pt: Quando é que surgiu o gosto pelo futebol e a vontade de fazer desse gosto a sua profissão profissional?

M: Isso surgiu já desde pequeno. Com 11 anos começou o “bichinho” do futebol, onde comecei a dar os primeiros toques. Depois tive um primo que me ajudou, tendo ido para as Escolas do S. Martinho, em Castelo de Paiva. E a partir daí começou o gosto pelo futebol.

cdtrofense.pt: Como é que iniciaste a tua carreira?

M: Tudo começou nas Escolas, no S. Martinho, onde tive um ano. Depois fui para o Arrifanense, em Santa Maria da Feira, tive lá um ano nos Iniciados. Surgiu uma proposta do Boavista, onde fiz as minhas camadas jovens desde os Iniciados até aos Juniores. Quando passei a Sénior vim para o Trofense, estando cá há já seis anos.

cdtrofense.pt: Porquê a posição de Guarda-Redes e não outra?

M: Eu comecei por jogar à frente, mas era muito individualista e então obrigaram-me a ir para a baliza. A partir daí fiquei sempre na baliza.

cdtrofense.pt: Ao longo da sua carreira, já trabalhou com diversos treinadores. Houve algum que o marcasse mais?

M: Não, todos têm a sua maneira de ser, de estar e as suas opções. É claro que aprendemos um pouco com eles todos. E todos têm os seus métodos.

cdtrofense.pt: Tem algum episódio/história ao longo da carreira que gostasse de partilhar connosco?

M: Pela positiva vou destacar a subida do Trofense à 1ª Liga. Pela negativa destaco a descida.

cdtrofense.pt: Como é que surgiu a oportunidade de pertencer aos quadros do Clube Desportivo Trofense?

M: No primeiro ano vim emprestado para o Trofense pelo Boavista. Nesse ano tive a oportunidade de jogar algumas vezes e as pessoas que estavam à frente do Trofense gostaram. Fizeram-me uma proposta e eu fiquei.

cdtrofense.pt: Qual o sentimento que ficou, na época transata, após terem falhado a subida de divisão estando cerca de dois terços do campeonato nos lugares cimeiros?

M: É sempre um sentimento de frustração, de não conseguirmos o nosso objetivo. Mas houve uma altura que só dependíamos de nós. Quando faltava dois jogos já sabíamos que não dependíamos só de nós, que dependíamos dos outros resultados. Mas acreditamos sempre. As coisas não deram, mas há que dar valor ao trabalho que foi feito.

cdtrofense.pt: Esta época tem sido pautada por problemas de ordem financeira, situação que se alastra por todo o país. Como encara todos estes problemas e quais as formas de motivação perante tais adversidades?

M: Quando entramos para o campo, tentamos não lembrar essas coisas. É complicado porque há pessoas com família para sustentar, com contas para pagar e é muito complicado. Mas não há nada a apontar a este grupo, que tem sido fantástico, tem feito um trabalho extraordinário. Há que realçar o trabalho que temos feito. Em relação aos problemas financeiros, toda a gente sabe, já não é de agora, já vem desde o início, e temos que trabalhar e tentar chamar as pessoas da Trofa para nos ajudar.

cdtrofense.pt: Qual é o balanço que faz destes seis anos?

M: Acho que é um balanço positivo. Já passei por coisas boas, também por coisas más neste cube, mas, no geral, faço um balanço positivo.

cdtrofense.pt: Com contrato até ao final da época, quais são as perspectivas para o futuro?

M: Este é o meu último ano, acaba agora o meu contrato, por isso ainda não tenho, nem vi nada. Também não estou preocupado com isso, tenho o meu agente e ele é que tem de tratar disso.

cdtrofense.pt: Passa pelo CD Trofense?

M: Não sei, talvez esteja na hora de rumar para outros lados, não sei. Mas não vou fechar a porta ao Trofense. Vamos esperar e vamos ver.

cdtrofense.pt: Que mensagem quer deixar aos sócios e simpatizantes do Trofense?

M: A mensagem que queria deixar aos sócios é para nos apoiarem, toda a gente sabe as dificuldades que o Trofense está a passar e nestes momentos mais difíceis há que apoiar e incentivar.

Fonte : Site Oficial CD Trofense