André Filipe Silva Carvalhas de 23 anos é um dos extremos que chegou
esta temporada ao C.D. Trofense após passagens pelo Rio Ave, Olhanense e
Fátima.
O seu pai é um dos seus melhores amigos e foi mesmo o seu progenitor que lhe incutiu o gosto pelo futebol e que o ensinou a dar os primeiros toques na bola. Iniciou a sua carreira no Ginásio Clube de Corroios tendo passado também pelo Clube Desportivo Cova da Piedade antes de ingressar no departamento de formação do Benfica. No seu currículo conta com um título da Liga Vitalis em 2008/2009 pelo Olhanense, um prémio de juventude, atribuído em Fevereiro de 2011 pelo SJPF e várias presenças nas selecções jovens de Portugal.
cdtrofense.pt: Quem é o André Carvalhas?
André Carvalhas: É um rapaz tranquilo, dentro e fora do campo, brincalhão e, acima de tudo, profissional.
cdtrofense.pt: Como foi a tua infância?
AC: A minha infância foi divertida, acho que foi boa. Fiz boas amizades, que continuam, e tive a ajuda dos meus pais, felizmente. Há muita gente que na infância não tem o apoio dos pais e eu, felizmente, consegui ter uns pais que me apoiassem em tudo. Foi uma boa infância.
cdtrofense.pt: O que gostas de fazer nos teus tempos livres?
AC: Passear, não gosto muito de estar em casa. Divertir-me com os amigos.
cdtrofense.pt: Qual/quais os teus pratos preferidos?
AC: Feijoada é o meu prato favorito. Não sou muito esquisito, mas gosto muito de feijoada.
cdtrofense.pt: Quando é que surgiu o gosto pelo futebol e a vontade de fazer desse gosto a tua profissão profissional?
AC: Desde muito cedo. O meu pai era treinador e sempre me meteu o gosto pela bola. Desde que me lembro o único jogo que eu jogava era futebol, na escola, na rua, de manhã à noite sempre a jogar. E acho que não me via a fazer outra coisa sem ser jogar futebol.
cdtrofense.pt: Iniciaste a tua carreira na formação do Ginásio Clube de Corroios?
AC: Sim. Como disse o meu pai era treinador e, nessa altura, no Corroios. A partir daí ele foi para a Cova da Piedade, que é um clube também perto da minha terra, e levou-me com ele. Normal. Fiz mais dois anos na Cova de Piedade, foi o último ano de escolas e o primeiro de infantil, e depois fui para o Benfica, onde estive nove anos na formação.
cdtrofense.pt: Sempre atuas-te na posição de extremo?
AC: Comecei com médio centro e depois passei para extremo, jogava como ponta de lança, muitas vezes, avançado. Do meio campo para a frente joguei praticamente em todo lado.
cdtrofense.pt: Ao longo da tua carreira, já trabalhaste com diversos treinadores. Houve algum que te marcasse mais?
AC: Houve, o mister Bruno Lage. Um treinador que apanhei no Benfica, que juntava o profissionalismo com a amizade que tinha nos jogadores. E os meus colegas todos dizem bem dele e eu não fujo à regra. Para mim foi um dos treinadores que me marcou mais, continuo a ter uma boa amizade com ele e penso que dentro de 2/3 anos vai aparecer.
cdtrofense.pt: Após vários empréstimos, decidiste terminar a ligação que tinhas com o Benfica. Sentes alguma mágoa por não teres ficado no plantel? Julgas ter sido “vítima” da falta de oportunidades?
AC: Se calhar sinto uma mágoa por não ter tido uma oportunidade. Acho que dei muito ao clube. Assinei três anos pelo Benfica e, nesses dois anos, não tive sequer uma oportunidade, sem ser no primeiro ano que fiz a pré-época. Acho que até me correu bem, mas a seguir decidiu emprestar-me ao Rio Ave, na altura que tinha subido à Liga Sagres, com o mister João Eusébio. A partir daí acho que se desligaram um bocado dos jogadores, o que espero que não aconteça com muitos mais. O futebol são fases e a minha ligação com o Benfica acabou, mas sou jovem e ainda continuo a trabalhar e tenho ainda muitos anos pela frente para jogar futebol.
cdtrofense.pt: Como é que surgiu a oportunidade de ingressares no Clube Desportivo Trofense?
AC: Já tinha jogado com o Marco Couto, Diretor Desportivo, no Olhanense quando subimos de divisão. Ele ligou-me, perguntou-me se estava interessado em ingressar no Trofense. Não pensei duas vezes e disse que sim. Falamos e vim para cá.
cdtrofense.pt: Esta época tem sido pautada por problemas de ordem financeira, situação que se estende um pouco por todo o país. Como encaras todos estes problemas e quais as formas de motivação perante tais adversidades?
AC: É complicado arranjar motivação com 2/3 meses de ordenado em atraso. Temos as nossas contas para pagar. Sem dinheiro dificilmente alguém vive. Não come, não paga as contas. Mas acima de tudo somos profissionais e acho que temos que arranjar motivação, seja onde for, para dar alegria aos adeptos. Só nós, mesmo tendo ordenados em atraso, se formos profissionais, entramos em campo e dermos tudo é que saímos beneficiados. Podemos arranjar melhores contratos para o ano, mesmo não recebendo este ano, só nós saímos beneficiados.
cdtrofense.pt: Qual é o balanço que fazes desta época?
AC: Uma época com altos e baixos. Começamos mal, com alguns resultados menos bons. A direção assim entendeu que a mudança de treinador era o ideal. Deu certo é um facto. O mister João Eusébio trouxe algo diferente, ajudou-nos a conquistar a permanência e acho que acabou por ser uma época positiva, atendendo às dificuldades que se encontra no clube.
cdtrofense.pt: Com contrato até ao final da época, quais são as perspectivas para o futuro?
AC: Para já mais um jogo hoje e ganhar. Depois vou entrar de férias e vou ter tempo para pensar nisso.
cdtrofense.pt: Passa pelo CD Trofense?
AC: Não sei. O futuro a Deus pertence. Não sei qual será o meu clube para o ano, se será ou não aqui, mas se for será.
cdtrofense.pt: Que mensagem queres deixar aos sócios e simpatizantes do Trofense?
AC: Queria agradecer o apoio que deram à equipa ao longo desta época, nos momentos maus e nos momentos bons. Nos momentos maus é que é preciso ver os grandes adeptos. Nós precisamos do apoio deles todos. E que hoje (contra ao Desp. Aves) apoiem a equipa ao máximo, que este grupo merece. Passou dificuldades, que só nos sabemos aquilo que passamos. Muita gente não sabe. Sabe que é três meses em atraso, mas não sabe, se calhar, o que é estar três meses sem receber. E que apoiem ao máximo, que este grupo merece.
O seu pai é um dos seus melhores amigos e foi mesmo o seu progenitor que lhe incutiu o gosto pelo futebol e que o ensinou a dar os primeiros toques na bola. Iniciou a sua carreira no Ginásio Clube de Corroios tendo passado também pelo Clube Desportivo Cova da Piedade antes de ingressar no departamento de formação do Benfica. No seu currículo conta com um título da Liga Vitalis em 2008/2009 pelo Olhanense, um prémio de juventude, atribuído em Fevereiro de 2011 pelo SJPF e várias presenças nas selecções jovens de Portugal.
cdtrofense.pt: Quem é o André Carvalhas?
André Carvalhas: É um rapaz tranquilo, dentro e fora do campo, brincalhão e, acima de tudo, profissional.
cdtrofense.pt: Como foi a tua infância?
AC: A minha infância foi divertida, acho que foi boa. Fiz boas amizades, que continuam, e tive a ajuda dos meus pais, felizmente. Há muita gente que na infância não tem o apoio dos pais e eu, felizmente, consegui ter uns pais que me apoiassem em tudo. Foi uma boa infância.
cdtrofense.pt: O que gostas de fazer nos teus tempos livres?
AC: Passear, não gosto muito de estar em casa. Divertir-me com os amigos.
cdtrofense.pt: Qual/quais os teus pratos preferidos?
AC: Feijoada é o meu prato favorito. Não sou muito esquisito, mas gosto muito de feijoada.
cdtrofense.pt: Quando é que surgiu o gosto pelo futebol e a vontade de fazer desse gosto a tua profissão profissional?
AC: Desde muito cedo. O meu pai era treinador e sempre me meteu o gosto pela bola. Desde que me lembro o único jogo que eu jogava era futebol, na escola, na rua, de manhã à noite sempre a jogar. E acho que não me via a fazer outra coisa sem ser jogar futebol.
cdtrofense.pt: Iniciaste a tua carreira na formação do Ginásio Clube de Corroios?
AC: Sim. Como disse o meu pai era treinador e, nessa altura, no Corroios. A partir daí ele foi para a Cova da Piedade, que é um clube também perto da minha terra, e levou-me com ele. Normal. Fiz mais dois anos na Cova de Piedade, foi o último ano de escolas e o primeiro de infantil, e depois fui para o Benfica, onde estive nove anos na formação.
cdtrofense.pt: Sempre atuas-te na posição de extremo?
AC: Comecei com médio centro e depois passei para extremo, jogava como ponta de lança, muitas vezes, avançado. Do meio campo para a frente joguei praticamente em todo lado.
cdtrofense.pt: Ao longo da tua carreira, já trabalhaste com diversos treinadores. Houve algum que te marcasse mais?
AC: Houve, o mister Bruno Lage. Um treinador que apanhei no Benfica, que juntava o profissionalismo com a amizade que tinha nos jogadores. E os meus colegas todos dizem bem dele e eu não fujo à regra. Para mim foi um dos treinadores que me marcou mais, continuo a ter uma boa amizade com ele e penso que dentro de 2/3 anos vai aparecer.
cdtrofense.pt: Após vários empréstimos, decidiste terminar a ligação que tinhas com o Benfica. Sentes alguma mágoa por não teres ficado no plantel? Julgas ter sido “vítima” da falta de oportunidades?
AC: Se calhar sinto uma mágoa por não ter tido uma oportunidade. Acho que dei muito ao clube. Assinei três anos pelo Benfica e, nesses dois anos, não tive sequer uma oportunidade, sem ser no primeiro ano que fiz a pré-época. Acho que até me correu bem, mas a seguir decidiu emprestar-me ao Rio Ave, na altura que tinha subido à Liga Sagres, com o mister João Eusébio. A partir daí acho que se desligaram um bocado dos jogadores, o que espero que não aconteça com muitos mais. O futebol são fases e a minha ligação com o Benfica acabou, mas sou jovem e ainda continuo a trabalhar e tenho ainda muitos anos pela frente para jogar futebol.
cdtrofense.pt: Como é que surgiu a oportunidade de ingressares no Clube Desportivo Trofense?
AC: Já tinha jogado com o Marco Couto, Diretor Desportivo, no Olhanense quando subimos de divisão. Ele ligou-me, perguntou-me se estava interessado em ingressar no Trofense. Não pensei duas vezes e disse que sim. Falamos e vim para cá.
cdtrofense.pt: Esta época tem sido pautada por problemas de ordem financeira, situação que se estende um pouco por todo o país. Como encaras todos estes problemas e quais as formas de motivação perante tais adversidades?
AC: É complicado arranjar motivação com 2/3 meses de ordenado em atraso. Temos as nossas contas para pagar. Sem dinheiro dificilmente alguém vive. Não come, não paga as contas. Mas acima de tudo somos profissionais e acho que temos que arranjar motivação, seja onde for, para dar alegria aos adeptos. Só nós, mesmo tendo ordenados em atraso, se formos profissionais, entramos em campo e dermos tudo é que saímos beneficiados. Podemos arranjar melhores contratos para o ano, mesmo não recebendo este ano, só nós saímos beneficiados.
cdtrofense.pt: Qual é o balanço que fazes desta época?
AC: Uma época com altos e baixos. Começamos mal, com alguns resultados menos bons. A direção assim entendeu que a mudança de treinador era o ideal. Deu certo é um facto. O mister João Eusébio trouxe algo diferente, ajudou-nos a conquistar a permanência e acho que acabou por ser uma época positiva, atendendo às dificuldades que se encontra no clube.
cdtrofense.pt: Com contrato até ao final da época, quais são as perspectivas para o futuro?
AC: Para já mais um jogo hoje e ganhar. Depois vou entrar de férias e vou ter tempo para pensar nisso.
cdtrofense.pt: Passa pelo CD Trofense?
AC: Não sei. O futuro a Deus pertence. Não sei qual será o meu clube para o ano, se será ou não aqui, mas se for será.
cdtrofense.pt: Que mensagem queres deixar aos sócios e simpatizantes do Trofense?
AC: Queria agradecer o apoio que deram à equipa ao longo desta época, nos momentos maus e nos momentos bons. Nos momentos maus é que é preciso ver os grandes adeptos. Nós precisamos do apoio deles todos. E que hoje (contra ao Desp. Aves) apoiem a equipa ao máximo, que este grupo merece. Passou dificuldades, que só nos sabemos aquilo que passamos. Muita gente não sabe. Sabe que é três meses em atraso, mas não sabe, se calhar, o que é estar três meses sem receber. E que apoiem ao máximo, que este grupo merece.
Sem comentários:
Enviar um comentário