sexta-feira, abril 01, 2011

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(Bola)

Estoril e Trofense empatam na Amoreira

Estoril e Trofense empataram, esta quinta-feira, a duas bolas, no Estádio António Coimbra da Mota na Amoreira, em jogo a contar para a 23.ª jornada da Liga Orangina.
A equipa da casa inaugurou o marcador aos 45 minutos, por intermédio do melhor marcador da equipa, Luís Leal.
O avançado Licá, emprestado pela Académica, restabeleceu a igualdade aos 48 minutos a favor do Trofense.
O Estoril podia ter ficado, novamente, na frente do marcador, no entanto, aos 56 minutos, o brasileiro Alex Alonso desperdiçou uma grande penalidade.
O Trofense aproveitou o falhanço do brasileiro e aos 72 minutos Licá bisou no jogo colocando a equipa da Trofa, pela primeira vez, na frente do marcador.
O vencedor do jogo parecia estar entregue ao Trofense, no entanto, aos 90 minutos, mesmo ao cair do pano, Clodoaldo fixou de cabeça o resultado final em 2-2.
O empate não agrada a nenhuma das equipas, com este resultado o Trofense está em segundo à condição a um ponto do líder Oliveirense. O Estoril é sexto.


(O JOGO)
Empate caiu do céu  (JOSÉ ALMEIDA)
Num final de tarde ainda solarengo no Estoril, canarinhos e trofenses encontraram-se num jogo com muita emoção mas pouca inspiração e onde o empate selado ao cair do pano por Clodoaldo acaba por ser um justo desfecho.
Com uma entrada em campo mais forte, os homens da Linha cedo festejaram, mas o golo de Alex Afonso, aos 13', acabou anulado por falta do avançado. Mantendo o ritmo e aproveitando os desequilíbrios de Luís Leal, o Estoril chegaria à vantagem sobre o final da primeira parte, num remate colocado e à meia volta do são-tomense.
O segundo tempo trouxe um Trofense mais fresco e, aos 47', Licá restabelece a igualdade, a passe de Nildo. Os ânimos foram aquecendo e, aos 59', João Ferreira marca penálti para o Estoril. Alex Afonso desperdiça e é aí que se dá a queda dos estorilistas, que viram Licá bisar após mau alívio de Cléber. Até final, o jogo tornou-se atabalhoado com a procura incessante do empate pelos homens da casa que viria a chegar num golo de cabeça de Clodoaldo. Um empate que põe os canarinhos mais longe da subida.

Declarações
"O penálti foi decisivo. A subida ficou mais complicada
Vinícius Eutrópio, treinador do Estoril

"O resultado desilude-nos, mas fomos uma grande equipa
Porfírio Amorim, treinador do Trofense

Estoril 2-2 Trofense
Estádio António Coimbra da Mota
Árbitro João Ferreira (Setúbal)
Estoril: Cléber, Anderson Luis, Steven Vitória, Lameirão, Jefferson, Erick, João Coimbra (Tony Taylor, 76), Luciano Bebé, Da Cunha (Nelsinho, 80), Luis Leal e Alex Afonso (Clodoaldo, 82).
Trofense: Marco, João Dias, Pedro Ribeiro, Varela, Igor, Tiago, Filipe Gonçalves, Licá (Caicó, 82), Serginho (Ricardo Nunes, 74), Bahin (Chico, 84) e Nildo.
Marcadores: Luís Leal, 45'+2', Licá, 48', Licá, 71', Clodoaldo, 89'.
Ação disciplinar: cartão amarelo para Erick (28'), Tiago (30'), João Dias (32'), Steven Vitória (37'), Serginho (51') e Pedro Ribeiro (59').

(Record)

Um golo tardio de Clodoaldo, evitou esta quinta-feira a derrota do Estoril frente ao Trofense (2-2), numa partida da 23.ª jornada, com todos os "condimentos" para ser lembrada como uma das melhores da Liga Orangina deste ano.
Luis Leal, aos 45+2 minutos, deu vantagem à equipa da casa, mas Licá, aos 48 e 71, fez a reviravolta, apenas anulada pelo tento de Clodoaldo, aos 89, que, assim, impediu que o Trofense ultrapassasse a líder Oliveirense.
O Estoril apresentou-se no seu registo habitual, com rapidez de processos e envolvimento dos laterais, que se transformavam praticamente em extremos, dando profundidade ao jogo e obrigando a formação da Trofa a alargar as marcações, abrindo brechas na defensiva.
Por outro lado, o Trofense, apesar de jogar fora de casa, não se coibia de arriscar, com processos mais simples e com um jogo mais vertical, sempre na procura das transições rápidas.
A primeira parte foi das melhores que já se viu na Amoreira, com muita intensidade e velocidade, podendo mesmo dizer-se que a qualidade superou (bastante) a de muitos jogos da Liga principal.
O sétimo golo de Luis Leal na competição, já em período de descontos, seria a forma perfeita de acabar a primeira metade de um jogo, que recomeçaria com novo tento, desta vez para os visitantes, a aproveitarem a ineficácia defensiva de Steven Vitória.
Os homens de Porfírio Amorim mostravam que queriam chegar ao primeiro lugar, mas os "canarinhos" não eram "presa" fácil, só que na hora de voltarem à vantagem, viram Alex Afonso falhar uma grande penalidade, por si conquistada.
O Estoril não marcou e coube aos visitantes aplicar a velha máxima, por intermédio de Licá, que aproveitou a defesa incompleta de Cléber, para dar a volta ao marcador, numa altura em que o Trofense já tinha o controlo emocional da partida.
Sem ideias para furar a defensiva contrária, as dificuldades aumentavam para os estorilistas, que viam a derrota cada vez mais perto, até que Clodoaldo, já a "queimar" o último minuto, subiu onde mais ninguém chegou e fez o empate.
Estádio António Coimbra da Mota, no Estoril
Equipas:
Estoril-Praia: Cléber, Anderson Luis, Steven Vitória, Lameirão, Jefferson, Erick, João Coimbra (Tony Taylor, 76), Luciano Bebé, Da Cunha (Nelsinho, 80), Luis Leal e Alex Afonso (Clodoaldo, 82).
(Suplentes: Mário Matos, Tony Taylor, Tiago Bernardi, Clodoaldo, Nelsinho, Murilo Ceará e Edgar Marcelino).
Trofense: Marco, João Dias, Pedro Ribeiro, Varela, Igor, Tiago, Filipe Gonçalves, Licá (Caicó, 82), Serginho (Ricardo Nunes, 74), Bahin (Chico, 84) e Nildo.
(Suplentes: Alex Alves, Caicó, Moreilandia, Moustapha, Gégé, Chico e Ricardo Nunes).
Árbitro: João Ferreira (Setúbal).
Ação disciplinar: cartão amarelo para Erick (28), Tiago (30), João Dias (32), Steven Vitória (37), Serginho (51) e Pedro Ribeiro (59).
Assistência: 763 espetadores.

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