terça-feira, junho 14, 2011

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O Jogo - Rui Silva pretende onerar património

A Direcção do Trofense pediu ontem aos sócios que tomem uma posição sobre um pedido de empréstimo à banca, por forma a financiar o clube na próxima época futebolística e "devolver" parte do investimento feito pelo presidente Rui Silva. Sem confirmar os valores, o actual líder do clube pretende reaver cerca de 2,5 milhões de euros, "estando disposto a libertar desse montante, e de imediato", cerca de um milhão para financiar a próxima época. Se os sócios aceitarem a sugestão, a Direcção fica mais um ano e promete lutar pela subida.

Record - Direção faz apelo aos sócios | empréstimo vale permanência do líder.

A direção do Trofense pediu aos sócios que "reflitam" sobre um pedido de empréstimo à banca de forma a financiar o clube na próxima época futebolística e "devolver" parte do investimento feito pelo presidente Rui Silva.
Numa Assembleia Geral realizada na Trofa, que reuniu mais de 150 associados, o presidente da mesa, Armando Dias, deu a conhecer a nova proposta da direção, que ameaçava abandonar o clube após o termo da Liga de Honra, mas agora propõe o recurso à banca.
Segundo Armando Dias, o presidente Rui Silva - visto na Trofa como o principal mecenas do clube, sendo conhecido que já investiu, a título pessoal, vários milhões no emblema trofense - está a negociar com os bancos a possibilidade de onerar o património do Trofense, dando-o como garantia na contração de um empréstimo.
Sem confirmar os valores, adiantou que o atual presidente pretende reaver cerca de 2,5 milhões de euros, "estando disposto a libertar desse montante, e de imediato", cerca de 1 milhão para financiar a próxima época.
"Se os sócios apoiarem esta ideia e os bancos aceitarem negociar, tendo como garantia o património do clube, Rui Silva e os corpos sociais atuais ficam em funções mais uma época. E essa época é para ganhar e para subir. Vamos ser candidatos desde a primeira jornada", frisou.
O dirigente revelou que os dois imóveis que o clube tem são o estádio, "orçado em mais de 5 milhões de euros", e o complexo da Paradela, onde jogam as camadas jovens, avaliado em "cerca de 2 milhões de euros". Estes ativos foram passados para o nome do clube em 2008, depois da entrada de Rui Silva, em 2007.
"O problema é o facto de na Trofa os imóveis do clube serem 'vacas sagradas'. Os sócios não querem saber de onerar equipamentos, mas no fundo o que está em causa é dar garantias aos bancos, mais nada. O clube não está hipotecado nem vai ficar hipotecado", garantiu Armando Dias, já à margem da AG, na qual Rui Silva não marcou presença, encontrando-se, de acordo com o gabinete de assessoria, a "negociar com bancos e à procura de potenciais investidores".
Para dar corpo à ideia, e conforme os estatutos do clube, pelo menos cinco sextos dos sócios têm de votar favoravelmente a proposta da direção numa AG convocada exatamente para esse efeito e que ficou agendada para 22 de junho.
Questionado sobre qual o cenário alternativo, revelou que a atual direção "não sente condições para continuar", mostrando-se disponível para encabeçar uma Comissão Administrativa.
"Acabar? Não acredito. Esta direção é séria e as pessoas sabem disso. Deviam era reconhecer mais o trabalho de Rui Silva, que dá muito dele ao clube. Mas acabar não acaba, nem que seja preciso estar à frente de uma comissão de transição. Sou sócio há 40 anos. Isso não me assusta", disse.
Armando Dias lamentou ainda a falta de apoio de alguns empresários da região, apelou à "vontade de conjunto" e "espírito de vitória" e, em relação ao mercado, adiantou que "há muitos nomes apalavrados e grandes e bons jogadores que só estão à espera dos avales dos sócios e dos bancos para dar um 'sim' a Rui Silva".

2 comentários:

Olho Vivo disse...

Isto realmente é ridiculo.
"Armando Dias lamentou ainda a falta de apoio de alguns empresários da região, apelou à "vontade de conjunto" e "espírito de vitória"". Onde está a diferença entre o que diz e o comentário do blog?

Ah!!! Já vi.
"Mas acabar não acaba, nem que seja preciso estar à frente de uma comissão de transição. Sou sócio há 40 anos. Isso não me assusta", disse."
Está tudo dito.

Anónimo disse...

deixem-se de tretas....não estou a ver qual é o problema em k ele diga q se for preciso assume uma comissão.mas não é o k um presidente da ass.geral tem k fazer?