Vítor Caicó | Entrevista Sou Trofense

Que impressão tinha do clube antes de cá chegar?Conhecia muito pouco, tinha conhecimento do clube pelo Santos que falava muito do Trofense e ía seguindo pela Internet.

Acha que o Trofense oferece boas condições para os jogadores que chegam ao clube?Muito boas mesmo, completamente diferente de todos os clubes que conhecia do Brasil. O clube não deixa faltar nada do essencial nem aos jogadores, nem à familia.

Tem sentido que as pessoas da Trofa apoiam muito o clube?Não. Falo do publico que vai assistir aos jogos, quando ganha, toda a gente bate nas nossas costas, mas quando não está correndo bem insultam muito. Os jogadores quando estão a perder, é quando precisam de mais apoio, para tentar dar a volta ao resultado e aqui não é isso que eu vejo.

Adaptou-se bem a Trofa?Adaptei, gostei muito da terra, cidade calma e tranquila, diferente do Brasil onde há muita violência. Sabia que fazia muito frio, mas afinal, não é tão mau como diziam.

Quais as grandes diferenças que encontrou na mudança do Brasil para Portugal ?A tranquilidade que encontrei aqui, não se vê no Brasil. Nós vimos de uma cidade chamada Caicó, que tem cerca de 150 000 habitantes, havia muito movimento e muita violência.

Como é que costuma comemorar o Natal?No Brasil, passavamos o Natal com nossas famílias. Na Trofa vamos reunir-nos na casa do Alex e fazer lá a ceia de Natal que deverá ser o habitual perú.

Qual era a prenda que gostaria de receber?Não está faltando nada. Continuar do jeito que está, havendo Saúde e Paz.

Quais são os pratos favoritos nesta época festiva?Como de tudo que houver, não sou de estar escolhendo não.

Como ocupa os tempos livres?Gosto muito de ouvir musica, jogar playstation e bola com o meu filho.

Qual é o seu jogador favorito de todos os tempos? E actualmente? Em Portugal, qual o jogador que gosta mais de ver jogar?O meu jogador favorito é o Ronaldo (fenómeno), mesmo gordinho. Actualmente o jogador que mais gosto de ver jogar é o Messi. Em Portugal gosto muito do Hulk.

Se tivesse oportunidade de jogar num clube chamado de "grande", qual escolheria?No Brasil seria o Corinthias, em Portugal o Porto.

Se não tivesse envergado pela carreira de futebolista, qual seria o seu caminho profissional?Pergunta dificil. Desde os 17 anos que jogo futebol, só deixei durante cerca de um ano para fazer a tropa e gostei bastante da experiência. Se não jogasse futebol, teria provavelmente entrado para o exército.

É um sonhador? Ou um batalhador?Definitivamente sou um batalhador. O facto de não ter sido ainda opção não me faz esmorecer, continuo trabalhando com o mesmo empenho e dedicação.

Para terminar, pedimos que deixe uma mensagem aos Trofenses.Que continuem a apoiar o clube, nos bons e nos maus momentos e que acreditem na subida.