sexta-feira, dezembro 31, 2010

Serginho na equipa do ano.

O desafio lançado mais uma vez por O JOGO a todos os treinadores - só João Pinto, do Covilhã, recusou o convite, por não poder votar em jogadores do Covilhã - originou uma equipa ideal onde se destacam cinco jogadores que competem pela primeira vez nos escalões profissionais em Portugal. A começar por André Micael que, aos 21 anos, é o líder da defesa do Moreirense, clube que ajudou a subir da II Divisão. Mas há, também, quem viva a primeira experiência no nosso país. Jefferson é um desses casos.

O lateral-esquerdo do Estoril, também muito jovem, tem feito furor e o treinador Vinícius Eutrópio não tem dúvidas que ali está um potencial clone do antigo internacional canarinho Roberto Carlos. Na carreira consta já uma passagem pelo Palmeiras mas o melhor, pela amostra, está ainda para vir. Jefferson chegou a Portugal na companhia de Luciano Bebé, mais uma revelação dada a conhecer pelo Estoril, depois do central Jardel em 2009/10, entre outros. Ambos são compatriotas de Richard, que parou mais a norte, no Gil Vicente, mas que também está a deixar água na boca. Mas quem pensa ser necessário procurar lá fora para encontrar um craque está enganado.

Por vezes, basta olhar para a formação. Serginho, do Trofense, integrou as escolhas dos treinadores, tanto como médio-ofensivo como avançado e vive, imagine-se, a primeira época enquanto sénior. Uma pérola que, tal como André Micael, poderá vir a dar muito ao futebol nacional. E nesse lote pode estar igualmente Neto, outro central, já referenciado pelo Benfica. Todos fazem parte da equipa de sonho da prova, na companhia de Paulo Lopes, guardião mais uma vez eleito para o posto, Sony, haitiano que dá cartas a lateral-direito, e Michel, avançado que cada vez mais deve estar satisfeito por ter, no passado, abdicado do futsal. Por fim, dois motores: Oliveira e Vítor, um duo que joga e faz jogar. Têm 26 anos, dão classe ao jogo e a pergunta fica: para quando o principal escalão? Apenas Paulo Lopes e Sony já lá estiveram, mas, a julgar pela juventude de quase todos, é capaz de ser apenas uma questão de tempo.

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