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O Jogo- Zé Manel continua a ser feliz no Mar
O Trofense antecipou a festa de fim de ano e fê-la no território de um dos candidatos à subida, ascendendo ao segundo lugar, em igualdade de pontos com a Oliveirense. O Leixões perdeu, em casa, um jogo que o adversário controlou e no qual soube impor calmamente o seu domínio. A vitória tem a assinatura de um jogador que no passado recente foi muito feliz em Matosinhos, em duas épocas de I Liga: Zé Manel marcou o golo que selou a vantagem do Trofense, obtido numa arrancada rápida pela direita, ao seu estilo, ultrapassando o central Danilo para desferir o golpe que acabou por ser fatal para o Leixões. Não fez logo a festa, por momentos hesitou, fazendo um gesto como se estivesse a pedir desculpa pelo seu acto. O público leixonense perdoou e aplaudiu o que ele acabara de concretizar. E Zé Manel deixou o relvado do Mar sob fortes aplausos.
A história do jogo começou cedo a ser escrita: na sequência de um canto, o central Pedro Ribeiro deu o mote para o Trofense se lançar na corrida. O Leixões reagiu, mas lentamente, até ao momento em que Rui Pedro, na recarga de uma defesa a cabeceamento de Nuno Silva, restabeleceu o empate. Resultado que seria desfeito por Zé Manel, que, aos 35 anos, exibe uma frescura física invejável.
Rui Pedro estreou-se a marcar esta época e andou perto de acumular mais alguns golos. Primeiro foi o guarda-redes Marco a negar-lhe o desejo, e depois foi ele próprio a falhar. Lapsos perdoáveis, tendo em conta a atitude nervosa e sem consistência da restante equipa. Algo que só simplificou a actuação segura do Trofense. CRISTINA AGUIAR
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