sexta-feira, janeiro 13, 2012

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Jornal O Jogo - A psicologia de uma chicotada

A troca de treinadores com a época em curso nem sempre surte o efeito desejado, mas, na Trofa, a entrada de João Eusébio é para já um caso de sucesso. Em três jogos a comandar a equipa, o sucessor de António Sousa ainda não conheceu o sabor da derrota e os sete pontos entretanto amealhados proporcionaram a fuga aos lugares de despromoção. Recusando a classificação de psicólogo, até porque no seu entender um treinador tem é de perceber de futebol, João Eusébio prefere atribuir aos jogadores o mérito da recuperação. "Não conhecia a equipa, mas conhecia a maior parte dos jogadores e sabia que tinham qualidade". Assim, para o técnico, o segredo do seu ainda curto reinado tem sido a confiança que os atletas têm revelado, um aspecto que não pode ser desassociado de uma nova mensagem. "É importante que os jogadores acreditem no trabalho do treinador e no modelo de jogo", vincou. João Eusébio acredita que esse processo está quase consolidado e apresenta como exemplo as últimas exibições. "Vejo uma equipa inconformada, que nunca dá uma bola como perdida". E é uma equipa assim que o treinador espera ver na Vila das Aves, onde mora um adversário "complicado". "Vai ser difícil, o Aves está maduro, é forte nas transições e aposta muito no erro alheio". 
J.P.L.  

"Somos um colectivo"
O facto de o plantel que herdou ser composto por muitos jogadores emprestados pode ter atrasado o processo de criação de uma equipa. João Eusébio considera normal que os jovens que chegaram ao Trofense para ser colocados numa "montra" pensassem mais em si próprios, mas garante que, agora, tudo mudou. "Já somos um colectivo".

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