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O Jogo- Missão: marcar após tempestade.

A vida do Trofense complica-se cada vez que tem pela frente o desafio de marcar golos. Dois remates certeiros em quatro jornadas é um número demasiado pequeno e nem ausência do pé quente de Reguila, melhor marcador do campeonato na última época e hoje de fora após problemas físicos, pode explicar tudo. O treinador Porfírio Amorim falou em "optimismo" para a deslocação a Penafiel, justificando-o com o bom trabalho do plantel nas três semanas que esteve sem competir. Mas nesse período nem tudo foram rosas. E a juntar ao problema ofensivo juntou-se um caso na defesa: Aderlan Santos. O central, em foco neste início de época, deslocou-se ao Brasil e não voltou. Quem saiu de vez foi Shéu, um homem da casa, onde desempenhou de tudo um pouco: foi jogador, secretário-técnico, treinador, assumindo a equipa entre a saída de Toni e a entrada de Tulipa em 2008/09, e elemento da prospecção. A justificação, dada pelo presidente Rui Silva, foi a de que não estaria em sintonia com o treinador Porfírio Amorim, acabando as partes por rescindir amigavelmente. A vaga será preenchida por alguém da estrutura do clube. Tudo isto antes da visita a um estádio onde o Penafiel, em cinco jogos oficais, só consentiu um empate. O último a cair foi o Setúbal, na Bwin Cup, que perdeu por 2-0.
A.M./H.M.M