Ontem dia 13, para os supersticiosos dia de azar, para os que não acreditam, um dia como outro qualquer, eu pertenço ao segundo grupo, foi um dia mau, infelizmente mais um, mas sendo esta a minha 13ª rubrica, vou usa-la para vos dizer o que me vai na alma...
Foi um dia de “poder” e não “querer” e só juntando estes dois verbos podemos chegar às vitórias. Era nitida a diferença de qualidade dos dois planteis, mas foi o Paredes quem deu a lição e soube conjugar. Sem grande poder, mas com muito querer passou em frente.
Começamos a ser condicionados com aquela falha, (que nem a um juvenil se permite) do Ginho, cometeu aquela infantilidade que dá origem à marcação da grande penalidade e consequentemente à expulsão do GR, que daria o primeiro golo para os visitantes, mas pagou-a bem caro, tendo que ser substituído pouco depois com uma grave lesão. Em inferioridade numérica, foi tudo muito mau, mas tão mau que hoje nem vou falar nisso, pois a mim as derrotas afectam-me sempre, mas afectam ainda mais quando não há querer de vencer e ontem não houve. Aliada essa falta de vontade, à pouca sorte que o Trofense tem tido com lesões e expulsões em todos os jogos, hoje vou abordar a minha rubrica de forma diferente, desejando que esta maré de azares seja rapidamente ultrapassada.
Começa a ser já uma tradição o Trofense, não seguir em frente na Taça de Portugal, no ano da subida à primeira liga, fomos eliminados na primeira ronda pelo Rebordosa, equipa da 3ªdivisão, assim tudo se repita e voltemos à 1ª liga.
Uma palavra, para algumas coisas que giram à volta da equipa e do clube. Sabemos que em todo o lado há adeptos que protesta por tudo e por nada, umas vezes com razão, outras sem nenhuma. Há quem se revolte contra o árbitro sem este ter culpa, quem se revolte contra os atletas porque fizeram um jogo menos bom, mesmo que na jornada anterior, tenham sido exemplares, há quem ameace deixar de pagar as quotas, quem diga que vai deixar de ir ao estádio, mas também há os adeptos que sofrem com as derrotas, mas estão sempre lá para apoiar a equipa, pois o amor ao clube é superior a todo o resto. Os adeptos do Betis de Sevilha têm uma frase que eu gosto e a partir de hoje, adoptei “ama-lo mesmo que perca”, eu e muitos mais (felizmente) também somos assim.
Isto vem a propósito de uns pseudo-adeptos, que ficam felizes com as derrotas do Trofense, aparecem aqui no chat, sempre que as coisas não correm bem, para atacar tudo e todos, esquecendo-se de que são eles que ficam mal, aparecem com nicks duvidosos, ou como anónimos, porque são incapazes de assinar com nome próprio, um comentário, uma critica ou uma opinião. A esses, a única coisa que lhes peço é que deixem o Trofense em paz, mudem para um clube onde as derrotas os faça felizes, porque aqui na Trofa, gostamos de ganhar e apoiar o clube. Aqui não precisamos de gente que insulte e ofenda quem merece consideração, o Trofense tem hoje a dirigi-lo gente séria, digna, profissional e que me merece o maior respeito e gratidão.
É tempo de acabar com os boatos lançados, é tempo de parar com as mentiras que tentam semear no seio da massa associativa, eu não deixarei de defender a competência e a seriedade das pessoas que hoje dirigem o nosso clube. Para eles, Rui Silva e Porfirio Amorim, uma palavra de incentivo e gratidão! Para os nossos treinadores e atletas, votos que esta fase de tantos azares termine e o Trofense volte rapidamente à 1ª Liga. Estamos no rumo certo, eu acredito nisso.
Eu assino o que escrevo e assumo o que digo, assim todos o fizessem.
Força CDT, sempre contigo.
1 comentário:
Felizmente Maria que tens memória. Perante a reacção de alguns adeptos, cheguei a pensar que o nosso clube é um habitual finalista da Taça de Portugal. Ora, em boa verdade temos a sina de cair muitas vezes na 1ª eliminatoria(Lemabraste bem a derrota com o Rebordosa da III Div) no ano da subida à I Liga. Detesto perder, mas pior seria eu perder o descernimento e o bom senso. Por isso, Maria, fizeste mais uma crónica exemplar para todos aqueles que gostam do Trofense.
O Trofense tem a dirigi-lo um grande Trofense, um gestor de qualidae que não merece que hajam "traidores" à nossa causa.
Apesar dos azares que nos têm ocorrido, estou certo que vamos dar a volta nisto e subir à I Liga.
Parabens Maria! És um exemplo para todos os Trofenses!
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