José Godinho foi o porta-voz da acção
Foto por: Jornal A Bola
Em declarações à agência Lusa, José Godinho esclareceu que "uma vez criada a comissão houve necessidade de debater assuntos que preocupam todos os clubes da Segunda Liga". "Debatemos assuntos que consideramos importantes e que necessitam de uma revisão. A questão da redução do salário mínimo dos jogadores é uma delas. Entendemos que o salário deve ser 1,5 salários nacionais. Além disso, pretendemos fazer alterações ao modelo competitivo atual, de forma a que se realize em apenas uma série, de todos contra todos, e com 24 clubes", referiu o presidente da Oliveirense. Dos pontos discutidos na reunião, destaque ainda para a intenção de "renegociação do pagamento relativo à participação das equipas B e da abolição da obrigatoriedade de deslocação para as regiões autónomas nas vésperas dos jogos".
"Este ciclo da participação das equipas B na Segunda Liga termina na época de 2014/15 e, por isso, entendemos que devemos renegociar as verbas. Além disso, queremos acabar com a obrigatoriedade de viajar na véspera de e para as regiões autónomas. São questões que achamos fundamentais resolver", afirmou. José Godinho revelou ainda que ficou definida a intenção de "obter, por época desportiva, a quantia mínima de 500 mil euros provenientes de parcerias e acordos".
"Um outro ponto que consideramos importante foi definir que o ou os candidatos à presidência da Liga de Clubes tenham de se vincular com as pretensões dos clubes da II Liga que hoje ficaram aqui definidas", finalizou. Desportivo das Aves, Tondela, União da Madeira, Feirense, Trofense, Penafiel, Beira-Mar, Sporting da Covilhã e Oliveirense foram os clubes que estiveram presentes no encontro, enquanto Académico de Viseu, Portimonense, Santa Clara e Farense foram representados pelo presidente da Oliveirense. Estes emblemas da Segunda Liga vão agora pedir uma reunião com a direção da Federação Portuguesa de Futebol e requerer uma Assembleia-Geral da LPFP.
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